Não sei quantas vidas
já perdi neste tempo diminuto
em que sou.
Nem, tão pouco, sei se das mortes
ainda me sobra alguma.
Sei que quando encerrar de vez o rosto
dos vislumbres da existência
nascerá um passado
de rendidas palavras, impunes rumores…
Das mortes a que sobra?
17 Sábado Jun 2017
Posted 2017
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