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Os anos que te restam…
Trá-los todos.
Serão linha e rumo.
Tu, eu, caminho partilhado,
vidas paralelas,
até onde nos esperamos.
Para ti escrevo,
sorrisos iluminados
num solar instante.
Por ti amo
o horizonte
em que me transporto.
Por nós
dividem-se os corpos
em repetidas células de espanto.
Sólidos são os dias.
Cada página um sofrido anotar.
Escolhos vencidos num
tropel de sonhos teimados.
E este mistério em nós,
de tão grande querer, sempre!
António Patrício