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O que resta em mim
da idade dos segredos,
nestes dias vulgares,
é a frescura silenciosa da penedia,
as urzes rasteiras,
que me orientavam os passos
nos musgos ainda verdes,
e o cheiro a fruta madura
dos teus seios
onde os meus olhos morriam…
escancarados!
António Patrício