Talvez o amor seja uma ilha
perdida no nosso peito cansado;
Uma réstia de luz que nos mantém
a vida no suave diálogo dos corpos.
Talvez seja esta música
que regressa no silêncio
enquanto adormecemos
capazes de sonhar todas as eternidades.
António Patrício

fotografia de Akos Major (Hungria)