Na liturgia das palavras esperamos
aquilo que o tempo nos dá.
Esperamos um dia a seguir ao outro… inocentes.
Perdidos nesta doença de existir;
Fantoches de uma vontade que nos é estranha,
senhores de um reino imperfeito,
neblina opaca dos nossos arrabaldes.
Vagos vultos de um crer sem culpa.
Speramus
03 Domingo Jun 2018
Posted 2018
in