Que te seja leve a inocência nua das albas
Guarda o lume que trazes no sangue
e preserva o que deve ser preservado.
Descobre dentro de ti espaços incomensuráveis;
Não desistas deles!…
Até porque todos nós somos nómadas de um coração pulsante.
Aprende a ler os ventos na alva de cada dia
porque aquilo que levas da pobre vaidade de existir é uma folha vazia cheia de tantos nadas.
António Patrício Pereira