Fazer da argila barro e do barro pote,
da água e do Sol, vinho.
Do mel a ilusão dos teus lábios
e assim esquecer a solidão dos caminhos.
Carregar aos ombros esta carga bruta de existir,
ter nos olhos a presença da saudade
e nas mãos a vontade de te abraçar…
sem palavras.
António Patrício
