Questiono-me para além do corpo
que me veste os dias…
Quantas vidas trago neste tempo de abandonos?
Se desta carne nasce dor,
se neste sangue nasce sede…
Resta-me este poema deserto
sobre a pele mordida pelas horas,
aguçados dentes que nos rasgam a alma
e a lucidez.
Poema deserto
30 Segunda-feira Mar 2015
Posted 2015
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