Das palavras fica o som que importa;
Tempos rítmicos vocativos da centelha
que anima a terra de que somos feitos.
Pobres daqueles que ouvem e não entendem;
Nunca saberão que existem.
Lamentemos os que entendem e já não ouvem;
Corações despedaçados onde o eco
é gritante silêncio.
António Patrício