Eu queria oferecer-te
algumas palavras sobre uma página
branca…
Como quem oferece desenhadas pérolas azuis!
Ou uma quimera encontrada
na berma deste labirinto onde começo
e acabo…
Mas é-me difícil!
Até agora o que consegui foi este desejo
de dar,
de ofertar-me,
que vou escrevendo,
(velhos gestos repetidos)
quantas vezes, em insensatas palavras.
Mas prometo-te:
Se alguma vez escrever um poema
oferecer-to-ei!
António Patrício
UM DOCE E TERNO POEMA!
BJO. GUI