O mal está na cabeça de quem o pensa
Vivem com medo de fantasmas
Que de tão “mortos”
Foram levados pela noite dos tempos.
Pobres daqueles que não conseguem viver a vida…
Vivem com medo do passado.
Pobres daqueles que não vêm o que têm…
Vivem agarrados a uma insegurança que começa neles e neles acaba.
Pobres! Mil vezes pobres!
Pobres daqueles que não entendem a vida como um bem.
Pobres daqueles que não aprendem nada no passar dos dias e julgam os outros pelos seus medos.
Pobres daqueles que se escondem por detrás das suas inseguranças
Esquecem-se de viver o seu presente.
Vivem nas sombras, saltam ao mínimo “ruído”, real ou imaginário,
Têm medo da própria imagem reflectida no espelho…
Pobres, perdidos na sua mesquinha “verdade”,
Cegos e surdos à razão e ao bom senso.
Pobres! Mil vezes pobres!
Vítimas de um “mundo” fantasmagórico que lhes habita a consciência.
Velhos, de um Restelo esquecido há muito.
Vêm monstros onde existem pessoas
Vêm perigo, inimigos a cada esquina…
Até na própria alma, até no próprio ser que os habita…
Pobres!
Destroem a vida deles e daqueles o que os amam.
Escravos do medo, da sua incapacidade de sonhar.
Pobres! Mil vezes pobres!
E o mal?
Continua a estar, na cabeça de quem o pensa…
a palavra de António Patrício escolhida por Inês Catarina Pereira
o olhar de Inês Catarina Pereira escolhido por António Patrício
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