Se buscas no verbo o sentido da vida
que te enche o peito,
nas horas mortas dos dias futuros…
Olha para ti… Olha-te bem nos olhos
e procura!
Procura os rios
que te percorrem as veias,
searas e ventos,
(alguns sofrimentos).
Procura o canto das estrelas,
no imenso universo,
e a terra. Pó de que és feito, imperfeito.
E quando te encontrares
com o teu coração, acredita,
vais achar alguns rumos;
Caminhos teus vincados na carne…
Basta que saibas fechar os olhos e olhar!
António Patrício