Não sei que tempo é o meu.
Sei que este que me foi dado
não me serve; está curto nos dias,
apertado nas alegrias…
Sobra fazenda nos desejos.
Já as bainhas da noite têm de ser levantadas
para que a esperança assente melhor
nas horas…
Vou alinhavando o forro das memórias…
Vamos ver se consigo acabar o arranjo!
António Patrício