Continuam a ser moldados,
os homens,
nesta argila vermelha.
Sempre começados, nunca acabados,
em constante mutação.
Erguem invisíveis quimeras num tempo
morto…
Caminham as solidões
que só um corpo alheio ameniza,
adormecem nos braços dos poemas
em inquietações com a idade da vida;
E quando chegam ao fim…
Nenhuma palavra voltará a ser escrita.
António Patrício