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Nem sempre a paisagem
que enche as janelas da minha alma
é de verde mar ondulante;
Nem sempre as árvores se vestem
de plena esperança agitada,
em liberdades, ao sabor da vontade.
Nem sempre…
Tempos há em que o mar seca
em prantos de alma
e as árvores morrem em silêncios,
decepadas, pela desilusão.
António Patrício