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Cada dia estamos mais longe
do momento em que a carne se rasgou
em gente.
Cada dia estamos mais perto
do eterno desconhecido;
não há medo que inverta a corrente desta maré.
De nada valem tentados regressos;
nesta prisão que somos
é o caos que alimenta a ilusão,
o deslumbramento do humano presente.
António Patrício