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círculos, infinitamente, inquietações, ordem, ritmo, tempos, velhos
Em círculos,
ritmo sem fim.
Novos velhos
a quem ninguém
explicou
a cor dos dias,
o caos,
a ordem
desordenada
do universo.
Principio e fim
de tudo.
Inquietações,
perguntas gastas,
desde a aurora dos tempos.
Inventamos deuses,
tranquilidade piedosa.
Em círculos,
fechados sobre as nossas
dúvidas.
Ninguém nos ensinou
o tamanho das estrelas
em nós contidas,
matéria repetida infinitamente.
Pobres,
perdidos
entre a complexidade
e a insignificância
daquilo que somos…
simplesmente!
António Patrício